sexta-feira, 20 de julho de 2012

E como fica a situação dos mestres???

1. Os mestres 1, 2, 3 e 4 tinham salário de R$ 4651, R$ 4759, R$ 4875 e R$ 4985, respectivamente, em 2010.

2. Salários de julho de 2012 com os 4% famigerados: R$ 4838, R$ 4950, R$ 5070 e R$ 5184, respectivamente, para os níveis 1, 2, 3 e 4 de professor com mestrado.

3. Ao invés dos valores acima, os salários desses professores deveriam ser de R$ 5312, R$ 5436, R$ 5568 e R$ 5694, considerando a correção da inflação de 14,22% entre julho de 2010 e julho de 2012.

4. De novo, os salários de hoje, já estão defasados! O professor ganha hoje menos do que deveria!

5. O "fabuloso" governo vai então dar aos professores mestres salários de R$ 5616, R$ 5752,  R$ 6171 e R$ 6230, respectivamente, para os níveis 1, 2, 3 e 4 de professor com mestrado. VALORES PARA 2015!

6. Considerando então os valores do item "2" acima, que contém o que deveria ser o salário atual, considerando a CORREÇÃO DA INFLAÇÃO DO PERÍODO DE 2010-2012... e aplicando o mesmo percentual de 20% esperado para o período de 2012-2015, teríamos salários corrigidos para a inflação de 2012-2015 de R$ 6374, R$ 6523, R$ 6681 e R$ 6833, respectivamente, para os níveis 1, 2, 3 e 4 de professor com mestrado.

7. Os professores mestres teriam perdas de 13,5%, 13,4%, 8,3% e 9,7%. Isto é, seus salários sequer seriam corrigidos para a inflação! UM ABSURDO TOTAL E ABSOLUTO, CONSIDERANDO QUE O GOVERNO QUER PARCELAR A CORREÇÃO!  Abaixo uma tabela que resume bem o quadro.



Não vamos considerar que o próprio governo já trata os professores mestres de forma diferenciada, afinal estes não podem concorrer as bolsas de produtividade em pesquisa por exemplo. Onde já se viu isso! Editais para financiamento de pesquisa então...!

É POR ISSO QUE A PROPOSTA DEVE SER 'REJEITADA'! O governo está tentando tratar como desiguais aqueles que são essencialmente iguais. Todos somos professores, todos temos que cumprir o tripé que rege a universidade: ensino, pesquisa e extensão. Hoje o governo decide que os mestres não tem importância, como bem citou Mercadante em sua fala, amanhã pode ser o professor adjunto que vai perder importância frente ao associado.

SOMOS TODOS PROFESSORES!

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